Delegados protestam em todo o País no Dia do Policial Federal

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Delegados protestam em todo o País no Dia do Policial Federal

Os delegados de Polícia Federal colocaram em prática as estratégias de reivindicações deliberadas em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), ocorrida em 29 de outubro. Assim, decidiram permanecer mobilizados para cobrar o cumprimento de promessas do governo federal relativas à valorização dos servidores da PF. Os atos mais recentes ocorreram, nesta terça-feira (16), Dia do Policial Federal.

A ação coordenada se iniciou com a coleta de assinaturas de delegados da PF, no período de 3 a 7 de novembro. Feito isso, diretores regionais da ADPF, em todo o País, entregaram aos superintendentes regionais da Polícia Federal dois abaixo-assinados (um com 1.822 e outro com 1.539 assinaturas) com as principais reivindicações da categoria.

Após a entrega das assinaturas nas 27 unidades da Federação, as pautas de reivindicação foram abordadas em reunião com o diretor-geral da PF, delegado Paulo Maiurino, em Brasília. Acompanharam o presidente da ADPF, Edvandir Paiva, no encontro no edifício-sede, os delegados federais Luciano Leiro, vice-presidente e diretor regional no DF; Rony Silva, diretor regional da Bahia; e Tania Prado, diretora regional de São Paulo.

Os delegados se juntaram a outras entidades de classe para protestar contra a desvalorização dos servidores e cobrar o cumprimento de promessas do governo federal. A manifestação contou com faixas levantadas em frente às unidades da PF, Brasil a fora.

Em Brasília, o movimento ocorreu em frente ao edifício-sede da instituição e, também, em frente à Academia Nacional de Polícia (ANP). Da manifestação, retirou-se uma nota pública assinada por cinco entidades de classe, entre elas, a ADPF, na qual são evidenciadas as perdas, a desvalorização dos servidores e as promessas descumpridas.

“Os policiais não têm motivos para comemoração. Nos últimos anos, perderam direitos, tiveram salários reduzidos, continuam adoecendo acima da média da população sem assistência médica adequada e sofreram com congelamentos de investimento no servidor. Além disso, ao viajarem a serviço, pagam para trabalhar e sua dedicação integral por meio dos sobreavisos continua sem reconhecimento”, diz um trecho da nota. O documento adverte que os integrantes da instituição estão, a partir de agora, em permanente mobilização.